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Compromisso com o desenvolvimento local 

A Klabin mantém com as comunidades onde atua uma agenda econômica, social e ambiental que contempla projetos de educação e capacitação para o mercado de trabalho, para a agricultura familiar e para a gestão de resíduos sólidos regional, além de um programa de apoio ao planejamento da gestão pública. 

A Companhia busca identificar impactos da atividade industrial com objetivo de mitigá-los com o intuito de ter as suas operações dentro dos mais elevados padrões de sustentabilidade.. 

Pesquisa de aceitação

Na pesquisa de aceitação nas comunidades, realizada em 2022, a Klabin atingiu a média de 83,6% de aprovação nos municípios onde atua, superando a meta da Agenda 2030 (KODS) de 80% em quatro dos seis territórios consultados. A pesquisa é aplicada anualmente e seu indicador corresponde à média de oito dimensões: percepção de impactos, desenvolvimento econômico, preservação ambiental, geração de emprego, comprometimento, imagem, estímulo social e aos negócios. 

O escopo da pesquisa inclui as maiores operações da Companhia no Paraná e em Santa Catarina, além de Paranaguá e Rio Negro (PR), Goiana (PE) e Angatuba (SP), totalizando 25 municípios.

Em 2022, a Klabin passou a considerar para a gestão do tema o indicador global, calculado pela média ponderada dos seis territórios. O Paraná, por exemplo, responde por 44% do total das entrevistas feitas. Assim, o resultado global obtido em 2022, de 83,6%, é quatro pontos percentuais superior ao de 2021, com evolução em todas as dimensões na média ponderada e maior destaque para a preservação ambiental, o comprometimento, o estímulo social e aos negócios. 

O desafio da Companhia é manter o patamar do índice de aprovação já alcançado, analisando as respostas de cada um dos territórios consultados. Uma das questões já identificadas como oportunidade de melhoria é a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a atuação da Klabin nas comunidades, o que pode ser feito, por exemplo, com o reforço das iniciativas de comunicação.  

Tabela 3 colunas / prosperidade - desenvolvimento local

Unidade 

Indicador meta (média 8 dimensões) 

Base (entrevistas) 

Paraná 

84,5% 

1.651 

Santa Catarina 

85,3% 

844

Angatuba 

83,2%

393

Goiana

80,8% 

501

Rio Negro 

79,5% 

130

Paranaguá 

77,9% 

201

Total Klabin

83,6% 

3.720 

Gerenciamento de impactos e engajamento 

A evolução do índice de aceitação das comunidades tem relação com a gestão antecipada, proativa e permanente dos impactos das operações da Klabin nos territórios. A Companhia trabalha para evitar ou reduzir os impactos negativos de suas operações florestais e industriais, como poeira, comportamento inseguro de motoristas, más condições das estradas, odor e ruído das fábricas, entre outros. 

A poeira gerada pelo tráfego de caminhões nos municípios onde a Klabin tem operação florestal é uma das principais questões levantadas pelas comunidades. O impacto é monitorado pelo índice de reclamações de poeira por quilômetro rodado em comunidades (total de reclamações recebidas dividido pelo total de quilômetros rodados nas comunidades durante o ano), que foi de 0,9 reclamação/km em 2022. O valor é 25% menor do que o registrado em 2021, mesmo com a expansão e o aumento da distância das atividades florestais ocorridas nos últimos anos e com a expansão do Puma II em plena atividade. 

O objetivo da Klabin é zerar as reclamações acerca de poeira. Mesmo com o avanço dos resultados, a Companhia é desafiada pelo crescimento de suas operações, o que amplia também o número de municípios e de comunidades impactadas por sua atuação. 

Os resultados apontam eficácia das medidas de mitigação. São exemplos a umidificação das vias, o uso de revestimento constituído de aplicações sucessivas de agregado e ligante betuminoso, a análise prévia para otimização de rotas de transporte com desvio de comunidades, os asfaltamentos pontuais e a instalação de aspersores individuais em propriedades isoladas. 

Efeitos positivos da atuação da Klabin são amplificados com a geração de empregos, o apoio aos municípios em programas de gestão pública e a implantação de projetos sociais, entre outras iniciativas.

Klabin Demandas Sociais 

Desde 2021, a gestão de impactos sociais vem sendo aprimorada com a implantação de um sistema em que todos os colaboradores podem registrar demandas das partes interessadas, quer sejam solicitações, reclamações, dúvidas ou sugestões. O Klabin Demandas Sociais (KDS) segue diretrizes internas de tratativas e um fluxo de avaliação das manifestações, cujo prazo varia de acordo com a gravidade de cada demanda. 

O KDS teve início nas operações da Klabin no Paraná e foi expandido para as unidades de Angatuba, Rio Negro, Goiana, Otacílio Costa, Correia Pinto e Lages. As unidades de Piracicaba, São Leopoldo, Horizonte e o Projeto Figueira são as próximas operações da Companhia a receberem a ferramenta.  Em 2022, o sistema registrou 733 demandas, sendo 515 reclamações. Destas, a maioria se referia a infrações de trânsito, poeira e má condição das estradas.  

Gestão de riscos sociais

Antes da implantação de grandes projetos, a Klabin segue uma metodologia de levantamento de dados primários e secundários do território e comunidades da área de influência para a avaliação da situação socioeconômica da região onde possui base florestal e industrial e dos potenciais impactos de suas operações, obtendo dados para a adoção de projetos sociais, econômicos e ambientais. A Companhia vem-se mobilizando para reforçar o enfoque dos direitos humanos nas avaliações e, assim, aprimorar o gerenciamento de riscos dessa natureza.

No Paraná, onde concentra operações significativas, como um terminal marítimo no Porto de Paranaguá, o Puma e o projeto de expansão Puma II, a Klabin, por exemplo, já tem uma base sólida de conhecimento sobre o território, o que permite a correta dimensão e a otimização dos resultados dos programas sociais ativos.  

Programas do Puma II 

Além da continuidade dos programas sociais corporativos já estruturados, como o Klabin Semeando Educação, o Apoio à Gestão Pública, o Matas Sociais e o Programa de Resíduos Sólidos, a partir da execução do Projeto Puma II, a Companhia fortaleceu iniciativas voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher e contra crianças na área de influência direta da obra: os municípios paranaenses de Telêmaco Borba, Imbaú e Ortigueira. 

Com o apoio de uma consultoria especializada, estão sendo promovidas ações formativas estruturadas e qualificadas para a atuação de redes de atendimento e enfrentamento desses tipos de violência. A iniciativa tem o objetivo de articular, integrar e padronizar ações e procedimentos entre instituições, equipamentos, serviços e programas que compõem a rede de proteção e sistemas de segurança e justiça. 

Programa Klabin Semeando Educação, no município de Congonhinhas, no Paraná.

Comunidades tradicionais 

A Klabin identifica e estabelece medidas para buscar a proteção dos direitos das comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas e faxinalenses) localizadas num buffer de 10 quilômetros das áreas de manejo florestal. Esse processo tem como premissas o Consentimento Livre Prévio e Informado (CLPI), pelas comunidades, e a recusa, pela Companhia, de áreas prospectadas que sejam limítrofes ou que gerem impactos aos modos de vida dessas comunidades. 

Relatórios dessas atividades são submetidos a auditorias frequentes por órgãos de certificação e por bancos financiadores dos projetos de expansão (IFC, BID), que efetuam visitas de campo e entrevistas com as comunidades impactadas. 

A cada dois anos, é feita a reavaliação da base florestal em relação ao mapeamento e, caso necessário, ocorre a inclusão de novas comunidades no espaço delimitado do mapeamento. A consistência das informações e o conhecimento detalhado sobre a presença dos povos tradicionais no território permitem estabelecer proximidade e diálogo qualificado e sensível com as comunidades e incluí-las com mais eficiência nas atividades desenvolvidas pela Companhia.

Num buffer de 10 quilômetros das áreas de manejo da Klabin no Paraná, em Santa Catarina e em São Paulo, já foram mapeadas 170 comunidades tradicionais, sendo 101 faxinais, 52 quilombolas e 17 terras Indígenas, identificadas por meio de estudos conduzidos ao longo dos anos e conforme a evolução da base florestal da Companhia.

Plano Básico Ambiental Indígena em Ortigueira

Desde 2017, a Companhia promove iniciativas junto às comunidades indígenas Kaingang, nas Terras Indígenas Queimadas e Tibagy-Mococa, de Ortigueira, no Paraná, dentro do Plano Básico Ambiental Indígena (PBAI), elaborado como condicionante de licença ambiental para as operações da Unidade Puma. Entre as ações do PBAI, destaca-se o Programa de Formação Audiovisual, que teve início em 2022, com o objetivo de apoiar os Kaingang para que possam fortalecer suas identidades e registrar seus patrimônios territoriais e culturais por meio de recursos audiovisuais e de uma produção compartilhada entre indígenas e profissionais especializados.

O Programa Corredores Ecológicos Kaingang, por sua vez, apresenta dimensão e abrangência diretamente relacionadas à escala das transformações ocorridas nos ecossistemas terrestres da região durante a instalação da Unidade Puma e que prosseguem durante a operação do empreendimento. Desde que o programa teve início, em 2019, já foram identificadas paisagens que são fontes de biodiversidade, estabelecidas prioridades de restauração e definidos os corredores ecológicos Kaingang. Durante o ano de 2023, serão promovidos treinamentos com os indígenas para a implantação desses corredores.

A criação e a gestão de bolsas de estudo também integram o PBAI, dentro do Programa de Revitalização da Educação e Cultura Kaingang. Desde que teve início, em 2017, o programa já formou 20 profissionais em cursos de odontologia, pedagogia, enfermagem, técnico em enfermagem, secretariado e operador de caixa. Outros 22 continuam estudando. 

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Patrimônio imaterial

Os impactos sobre o patrimônio imaterial também são considerados na gestão de riscos sociais pela Klabin, como é o caso da tradicional festa de Nossa Senhora do Rocio, celebrada há mais de 200 anos em Paranaguá (PR), onde a empresa instalou seu Terminal Portuário. 

Um trabalho de pesquisa sobre a manifestação cultural e devocional e ações de mitigação dos possíveis impactos do terminal ao bem imaterial da festa resultou em um relatório registrado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como condicionante do processo de licença ambiental do empreendimento. Entre as iniciativas propostas e validadas pelas lideranças regionais, pelos devotos e pelas comunidades caiçaras envolvidas com na festividade, estão estudos para planejamento e revitalização urbanística, elaboração de um inventário de festas de fé regionais e capacitação de instituições na elaboração e gestão de projetos socioculturais. 

Terminal Portuário de Paranaguá, no Paraná

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